Problemas da tireoide afetam cerca de 10% das mulheres acima de 40 anos e até 20% daquelas acima dos 60. Localizada no pescoço, essa glândula produz dois hormônios, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Entre suas funções estão o crescimento e desenvolvimento de crianças, a regulação dos ciclos menstruais, a fertilidade, o peso, a memória, a concentração, o humor e o controle emocional.
Sintomas como nódulos ou aumento do volume do pescoço, alterações no sono, no humor ou no ritmo intestinal, descompasso dos batimentos cardíacos, mudanças na temperatura corporal e flutuação do peso podem revelar distúrbios da tireoide.
Saiba mais sobre os dois mais comuns:
Hipertireoidismo – Esta condição é caracterizada por uma hiperatividade da glândula, que produz excessivamente os hormônios T3 e T4. Fique atento aos sintomas: sensação de calor, fraqueza muscular, fadiga, taquicardia, perda de peso, irritabilidade, desregulação menstrual. Dependendo da causa, da idade do paciente e do nível do quadro, o tratamento pode variar desde o uso de medicamentos até a cirurgia para remoção da glândula.
Hipotireoidismo – Nesses quadros, há uma queda na produção dos hormônios tireoidianos. Os sintomas que caracterizam essa condição são fadiga, aumento de peso, ressecamento da pele, queda dos cabelos, aumento das taxas de colesterol e do fluxo menstrual, além de infertilidade e até mesmo depressão. Na maioria dos casos, a doença é causada por uma disfunção autoimune, que faz com que o organismo produza anticorpos que comprometem a tireoide. O hipotireoidismo não tem cura, mas ele pode ser controlado com o uso de reposição hormonal.
Exames para a tireoide:
– Dosagem de hormônios da tireoide: Feita por meio do exame de sangue, a dosagem permite que o médico avalie o funcionamento da glândula, sendo possível verificar se a pessoa possui alterações sugestivas de hipo ou hipertireoidismo.
– Ultrassonografia da tireoide: É realizada para avaliar o tamanho da glândula e a presença de alterações como cistos, tumores, bócio ou nódulos. É muito útil para detectar as características das lesões e para guiar a punção de nódulos ou cistos, auxiliando no diagnóstico.
– Doppler colorido da tireoide: É um complemento da Ultrassonografia tradicional. Seu uso é indicado para diferenciar os tipos de lesões por meio do mapeamento dos vasos sanguíneos, fornecendo informações adicionais.
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