Quando uma mulher engravida, surgem junto com a gravidez centenas de dúvidas e uma delas é em relação à amamentação. As futuras mães ouvem muitas opiniões e conselhos, mas que não trazem clareza do que podem e/ou devem fazer. Por ser uma tarefa difícil e exigir paciência, acabam muitas vezes desistindo de amamentar, o que é determinante para a qualidade de vida do bebê. No período de 01 a 08 de agosto temos a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), que neste ano traz o tema “Aleitamento materno: a base da vida”, com objetivo de ressaltar a importância vital em amamentar.
O leite materno contém tudo que é necessário para os bebês, proteínas e vitaminas, anticorpos, que diminuem os riscos de infecções respiratórias, diarreias, alergias, e até previnem algumas doenças crônicas. As mães também tem vantagens, como por exemplo a redução do risco de câncer de mama e ovário, pois a amamentação retarda a ovulação e, consequentemente, diminuí o nível de hormônios no organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é o aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementar à alimentação até os dois anos de vida ou mais. E é claro que além da saúde física, existe o vínculo afetivo criado, fundamental para fortalecimento da saúde mental e emocional do bebê.
Sendo o aleitamento materno tão essencial, é necessário que seja um momento tranquilo tanto para a mãe quanto para o bebê. Para isso, ele deve ser deve ser constantemente estimulado, em que possíveis desconfortos sejam evitados e seja realizado certos preparos, desta forma os cuidados com as mamas são indispensáveis.
Confira aqui algumas dicas:
– Para o ingurgitamento mamário: Muito comum, principalmente no primeiro mês após o nascimento do bebê, trata-se do acúmulo de leite que causa dor e aumento do volume das mamas, é o que chamamos leite empedrado. Nesse caso, a mastite é a consequência mais provável, que caracteriza-se por uma inflamação, seguida de infecção, que atinge as glândulas mamárias. Geralmente isso tudo acontece devido à má pega do bebê, uso de suplementos ou sucção ineficaz.
O tratamento normalmente é feito por: massagens delicadas com as pontas do dedos e compressas mornas para promover fluidez; compressas frias a fim de aliviar os sintomas do inchaço das mamas; oferecer o leite ao bebê, para dar vazão a produção do leite; colocar o bebê para abocanhar praticamente toda a aréola da mãe, pois se abocanhar só o bico pode machucar e ele terá dificuldade de mamar.
– Não usar produto nas mamas: por ser uma área muito sensível pode causar feridas, além de que é onde o bebê vai colocar a boca. O bico do seio pode ser lavado durante o banho com sabonete e bastante água. Além disso, as próprias mamas liberam uma solução hidratante e antisséptica que protege as mamas de forma natural.
– Use sutiã bem confortável: tamanho ideal para os seus seios e confeccionados com a finalidade de amamentar. Peças apertadas podem interferir na produção do leite.
Caso encontre dificuldades com o processo de amamentação, não siga receitas caseiras. Lembre-se de seguir as orientações de seu médico de confiança.
O CEPEM vem adotando diversas medidas e protocolos para garantir a segurança de paci ...
Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Inte ...
Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o CEPEM vem reforçar o importante papel ...
Endometriose: saiba mais sobre essa doença que afeta 15% das mulheres em idade fért ...