Mitos e verdades dos exames de imagem

Paciente 1 artigo - maio 2019

Informações e esclarecimentos sobre procedimentos ajudam a aumentar a adesão de exames
Quando o assunto são exames de imagem, muitas dúvidas sobre a segurança desses procedimentos ainda confundem a população, principalmente no que diz respeito àqueles que utilizam radiação.
 
O desenvolvimento desses métodos de imagens radiológicas são parte fundamental da avaliação diagnóstica. Os exames como tomografia, raios-X e mamografia expõem o paciente a doses baixas de radiação e que, no geral, apresentam poucos riscos.
 
A falta de esclarecimento e de informações acerca do tema ainda é um grande empecilho para o aumento da adesão de alguns exames. As análises feitas por meio de mamografia, densitometria óssea e tomografia computadorizada são fundamentais para a detecção precoce de doenças e o monitoramento da evolução do quadro.
 
Confira abaixo os principais mitos e verdades que envolvem os exames de imagem.
 
A mamografia aumenta o risco de câncer de tiroide?
Mito. Possivelmente um dos boatos mais comuns sobre a mamografia, ele já foi desbancado por diversas organizações de Saúde. Os raios emitidos pelo aparelho atingem majoritariamente os seios, a dose de radiação que chega à tireoide durante a realização do exame é muito baixa, menor que 1% da dose recebida pela mama. Apesar da baixa radiação, vale ressaltar que a realização desse exame deve ser controlada e monitorada, evitando-se o excesso desnecessário de mamografias de rotina.
 
Exames de ultrassom e ressonância magnética não levam radiação?
Verdade. No caso do ultrassom, o princípio utilizado é a emissão de ondas de som (não audíveis), que produzem imagens dinâmicas do corpo humano e auxiliam na detecção de possíveis anormalidades. Já a ressonância magnética retrata imagens de alta definição dos órgãos por meio da utilização de campo magnético.
 
Pessoas com claustrofobia não podem realizar exames de ressonância?
Mito. Pacientes claustrofóbicos podem, sim, sentir desconfortos ao realizar o exame, uma vez que os aparelhos de ressonância são estreitos e a pessoa vai precisar permanecer dentro dele por alguns minutos. Porém, a condição não é um impeditivo. Algumas técnicas minimizam a sensação, como deixar o queixo apoiado por um travesseiro para visualizar a abertura do aparelho. Também há a possibilidade de sedação.
 
Grávidas não devem realizar exames que envolvem radiação no primeiro trimestre?
Verdade, é melhor evitar. O feto é mais sensível à radiação do que um adulto. Logo, se a mulher estiver grávida ou se há possibilidade de gravidez, o indicado é informar ao médico e à equipe sobre essa condição. Para as gestantes em primeiro trimestre, adotamos sempre o máximo de cautela. Cabe a um especialista avaliar os riscos e a necessidade do exame”, pontua o médico.

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